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Não sei, só sei que foi assim...

"Não sei... só sei que foi assim" - da personagem Chicó em "O auto da compadecida", de Ariano Suassuna.




Era uma vez um Luiz retirante...

Sob o signo da pobreza extrema, fugiu da sua terra
em busca de novos ares, sem objetivo,
Tornou-se bom metalúrgico, de atuação relevante...
E queria mais… e foi buscar…

Eis-lhe sindicante dos que sindicalizam mesmo!.
Fundou partido anti-ditadura, pró-trabalhador,
Praticou horrores e foi praticado deles...
e mesmo não letrado, concordou com a Constituição que não entendia!
Quem diria, não bastasse a vida dura só de luta pelo povo,
sem saber Shangrilá, chegou a presidência.

Luiz quis ser grande. E foi. E quer…
Teve seus dias de glória... e reeleito,
nos braços do povo consagrou-se o maior.
O maior dentre os seus que não degeneram.

Transformou um país grande de gente pequena
em um grande país de grande gente.
Fez brilhar a estrela...
Mandou prender corruptos.
Mandou eleger uma mulher para lhe suceder.

Mas era só uma história...
que de verdade mesmo só tem poesia.

Aliás, muito mais uma poesia
que de mentira mesmo só tem a história.

©Alexandre T. Ferreira.

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