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C.U: Soneto infame sobre o próprio rabo

Falar mal do nosso próprio rabo... Está aí uma coisa que nunca fazemos, mas pode ser o melhor exercício para entender o que nos cerca!



Brasil: ânus de vagabunda depois de açoitado.
Valor venal de coito devassado em sarjeta tropical:
rombo irreversível, iminência de todo tipo de pau!
Cú-de-Jacú, e nós, o produto dele regorgitado.

Somos fezes animais da pior qualidade, de arrombado!
Estupro coletivo é esse nosso: diário! Somos suicídio carnal,
porque somos reto sem dono, de cafetão retardado,
E nosso dinheiro ganho, sendo reto, foi roubado.

Drama funesto: reto sem dono mal pago e roubado!
Gregório de Matos deve rir de nós, Boca-do-Inferno,
Já naqueles idos de colônia, éramos putos debelados!

Desgraça incontável em soneto, poeta desafortunado...
metapoesia reversa “amétrica” em rima infame de caderno
Poeta de merda brasileiro falando mal do próprio rabo! 

©Alexandre T. Ferreira

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