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Você é a favor do aborto de crianças? Eu sou... de mães!

O aborto matou nos EUA três vezes mais bebês do que o Holocausto matou no mundo, mas por que será que as pessoas estão mais interessadas nas estatísticas falsas sobre as mulheres que morrem em abortos clandestinos simplesmente porque não queriam ter um bebê?


Você já ouviu falar em Jane Roe?

Muito possivelmente, não. É bastante provável, no entanto, que você já deva ter participado de um sem-número de discussões a respeito da legalização do Aborto, seja como método contraceptivo, seja por qualquer outra razão que impeça alguém de ter filhos depois de já os estar gestando. Esse é, sem dúvida, um tema muito recorrente na nossa vida democrática atual e muitos políticos mundo afora, em especial, aqueles simpáticos às ideologias marxistas, defendem a tese do aborto despenalizado.

Pois bem. A história de Jane Roe tem muitíssimo a ver com isso, já que esse é o pseudônimo pelo qual ficou conhecida Norma L. McCorvey, a partir de 1970, ano em que supostamente engravidou vitimada por um estupro e no qual iniciou seu famoso embate com o fiscal do distrito do Condado de Dallas (Texas), Henry Wade, pelo direito de abortar essa criança sem que sofresse consequências penais pelo ato.

O caso teve notoriedade ampla e foi de conhecimento mundial, a despeito das dificuldades de um mundo ainda não globalizado e dos regimes ditatoriais fechados em diversos países, o que fez com que fosse pouco conhecido em lugares específicos, o Brasil é um desses exemplos, e talvez por isso, pouca gente conheça a história por aqui. Entretanto, o caso "Roe vs Wade", como acabou ficando famoso, é o maior marco da história do aborto mundial de que se tem notícia, até mesmo pela influência no mundo moderno que ele provocou nos anos que se seguiram à sua decisão pela Corte Americana.


Enfim, fato relevante é que em 1973, após incontáveis apelações em todas as instâncias, o caso chegou à Suprema Corte Americana, que decidiu por ampla maioria em favor de Jane Roe. Os juízes naquele episódio consideraram ampará-la no direito à privacidade, levando em consideração à cláusula do devido processo legal constante da 14ª emenda Constitucional, e lhe deram o poder de decidir por si mesma sobre a continuidade ou não da sua gravidez.

Obviamente, àquela altura para Jane já não existia qualquer efeito prático, porque o seu bebê já havia nascido e sido entregue à adoção, todavia, esse direito acabou se estendendo a todas as mulheres americanas, haja vista que era considerado um direito fundamental sob a proteção da Constituição dos Estados Unidos, e, portanto, nenhum dos Estados americanos poderia legislar ou decidir em seu desfavor. Assim, a decisão soberana do Supremo Tribunal de Justiça foi interpretada como a primeira despenalização efetiva do aborto para todos os 50 Estados da União Americana.
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Mas o que isso significava na prática?


Em tempo, o aborto passaria a ser admitido para toda mulher, por qualquer razão, até o momento em que o feto se transformasse em "viável" do ponto de vista da sobrevivência independente, ou seja, tornado potencialmente capaz de viver fora do útero materno, sem qualquer ajuda artificial. Cientificamente, essa viabilidade é alcançada por volta dos sete meses ou vinte e oito semanas de gestação, mas pode ocorrer antes, inclusive dentro das vinte e quatro semanas inicias da gestação e, portanto, é de muito difícil mensuração. Além dessa abordagem, superada a questão da viabilidade da vida fora do útero materno, a Corte sustentou ainda que o aborto deveria estar disponível sempre que fosse necessário para proteger a saúde da mulher, o que mais tarde acabou sendo legislado de forma ampla em novo caso do mesmo gênero, esse não tão famoso, o "Doe vs. Bolton", outro que chegou aos tribunais americanos.

Em termos práticos, os EUA acabaram sendo - por via transversa - os precursores na legislação favorável ao aborto no mundo moderno, o que não chegaria a ser um orgulho nacional, dadas as consequências funestas que se seguiram e o desenrolar fantasmagórico do caso "Roe vs Wade" nos anos que se seguiram.

Ocorre que em 1987, Jane Roe confessou publicamente que naquela ocasião tinha sido convencida por suas advogadas, Linda Coffee e Sarah Weddington, a contar uma história mentirosa sobre ter engravidado após ter sido violentada e estuprada. Na verdade, a gravidez de Jane havia sido consentida e a mentira contada, na cabeça de suas advogadas, faria sentido em defesa de uma bandeira feminista estúpida na qual acreditavam cegamente: Jane havia sido violada, claro, mas não fisicamente – como se supunha – e sim, moralmente. Em defesa de um causa que se poderia discutir de inúmeras formas, se optou por usar uma criança indefesa, para mudar a mentalidade das pessoas de forma abrupta, pelo uso do sentimentalismo exacerbado, e provocar a mudança que somente eles entendiam ser necessária na legislação dos EUA a respeito do aborto.

Mas e você, o que pensa sobre o assunto?

Pontualmente, ao longo de muitos anos, os EUA experimentaram um aumento vertiginoso da quantidade de abortos por grupos de mil mulheres grávidas e em idade fértil, chegando a quase 30 mulheres por mil no início dos anos oitenta, o que representava 3% de todas as mulheres grávidas daquele período, números inacreditavelmente altos, pois eram indicativos, sobretudo, de uma tendência ao uso indiscriminado desse método como alternativa comum à contracepção mal feita.


Significativamente, após 1987, ano em que o caso “Roe vs Wade” veio à tona como uma farsa, os movimentos ativistas contra o aborto se intensificaram de tal forma que acabaram por enfraquecer em muito os movimentos feministas da época, especialmente por terem ganhado ferrenhos defensores famosos, que se sentindo burlescamente enganados, mudaram rapidamente de lado. A própria Norma L. McCorvey, antes Jane Roe, assumiu seu nome verdadeiro sem medo e se tornou uma enorme ativista contra a causa do aborto.

Outro ponto importantíssimo nessa curva descendente em defesa da causa do aborto referiu-se ao sem número de médicos e cientistas famosos, antes defensores da bandeira do aborto, que reviram seus conceitos e mudaram a sua opinião quanto a esse método, alguns se tornaram, inclusive, ativistas famosos contrários ao aborto, caso do falecido Dr. Bernard Nathanson, muito famoso por demonstrar em seus estudos a farsa das estatísticas de mulheres mortas em abortos clandestinos.

Objetivamente, o resultado dessas mudanças foi que nos últimos anos, esses números têm se estabilizado em torno de 1,5%, embora a lei não tenha mudado nos EUA, o que é reflexo da educação moral massiva nas últimas duas décadas e da ampla discussão a respeito do tema no mundo. Mesmo assim, as mudanças propagadas pelo caso “Roe vs Wade”, em 1973, foram responsáveis por mais mortes de crianças do que o Holocausto, por exemplo: até 2015, o aborto teria sido responsável por 57,5 milhões de mortes de bebês nos EUA.


Muitos países do mundo já legalizaram o aborto. Quase a totalidade do hemisfério norte entende que o aborto é legal em qualquer circunstância em que não haja viabilidade para a vida humana fora do corpo da mãe ou em que a saúde da mulher esteja colocada em risco. No hemisfério sul, curiosamente, a tendência se inverte e em pouquíssimos locais ele é legal.

O tema merece reflexão ampla, especialmente quando nos deparamos com uma história tão forte e fantasiosa quanto essa do caso americano: algo vil, que praticamente influenciou o hemisfério norte todo a legislar de forma deturpada sobre um tema que foi recorrentemente apresentado de forma distorcida e trabalhado como uma farsa estatística de anos, como o Dr. Bernard Nathanson comprovou sem muita notoriedade, em meados dos anos 80. Você mesmo pode verificar que a quantidade de mulheres que morrem em abortos clandestinos no Brasil, por exemplo, é bastante inferior ao número propalado pelos ativistas, segundo dados oficiais do Datasus, recolhidos junto ao Ministério da Saúde.


Por que as ideologias Marxistas defendem o Aborto? Você já parou para pensar?

Certamente, não é porque o aborto é uma causa louvável que salvará milhares de mulheres da morte, como você pode ver pelas estatísticas do Ministério da Saúde, ainda mais porque, o aborto no Brasil é despenalizado se ocorre em  função de uma estupro ou violação sexual, como qualquer pessoa com o mínimo de humanidade entenderá ser o correto.

Por outro lado, ainda hoje não se conseguiu chegar a um consenso científico sobre em que momento começa a vida: há correntes para todos os lados. Gente genial que acredita que a simples união dos gametas com a formação de uma unidade celular complexa que se desenvolverá, ainda que sem inteligência, já é vida, e outros, tão geniais quanto, que defendem que até a formação do cerebelo, não podemos afirmar que haja vida dentro da mulher.

Ainda assim, é ponto pacífico que para além das definições científicas, há as definições morais e religiosas, que não podem, sobremaneira, ser descartadas.

A vida começa quando, seja para um ateu, seja para um religioso, as questões de moralidade incomodem mais do que o desejo por não ter um filho, que poderia ser evitado de incontáveis formas e que, diferentemente de um câncer, não pode ser tratado pelo método da remoção.

Portanto, contra ou a favor, pouco importa: a vida é indecifrável e por isso mesmo, aborto só pode haver em circunstâncias extremas, aquelas em que o sentido seja desconexo da realidade, ou seja, muitíssimo raras!

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